O céu é o mar de Brasília. Esta sentença poética, nutrida de verdade e exatidão, ecoa no tempo.
Ela é a inauguração da literatura brasiliense. Sim, pois a Literatura é a memória do Povo. Palavra que passa de boca em boca através dos tempos e das gerações.
Os italianos têm versos de Dante de cor. O Piauí, as pinturas da Serra da Capivara na memória afetiva. Brasília tem o céu, o seu mar.
Lúcio Costa, o mentor do Monumento, é autor da sentença. Homero tem a Odisseia inteira como sua. E dela, o Povo helênico transmitiu palavras no tempo e através das gerações.
Brasília, obra conjunta do Povo brasileiro, Odisseia dos brasis, emerge no nascente e no poente sobre as vistas; e em Poiesis.
Ela mesma um estado de Poesia. Em vida e em sentença declarada.
Brasília, 19 de agosto de 2021.
