Brasília é uma pequena babilônia. Uma babilônia de sotaques de todos os lugares possíveis e imagináveis do Brasil. De acentos e entonações deles característicos e singulares. De palavras novas e de palavras anciãs. De português rococó. De português dos brasis. É a melhor cidade para um poeta trabalhar a linguagem na potencialidade da língua dentro… Continue lendo Matéria-prima da Poesia
Alexa
— Alexa, toca Sodade. De Cesária Évora. — Marcha soldado, de Galinha Pintadinha no Amazon Music. — Alexa, toca. — O telefone tocou novamente, de Jorge Ben featuring Trio Mocotó no Amazon Music. — Alexa, to-ca. — Tocando sua estação personalizada mais soundtrack do Amazon Music. — Alexa, vá peidar. — Certo. Aqui está peidar.… Continue lendo Alexa
Os Infernus
A desigualdade. A mentalidade colonial. A desconfiança mútua dos seus compatriotas uns para com os outros. Uma ideia. O verde que se vai. O amarelo que não reluz o dourado do sol. A presença de Cristo. A ausência da Salvação. Gentes e gentes habitando o território, abanando o calor e contando as migalhas do que… Continue lendo Os Infernus
Notas sobre Noturna
— Ficou ótimo. De uma ironia a toda prova. — Eu acrescento. Extremos. Duas leituras são possíveis. A irônica e a de apreciação. O leitor decide. Ou não. Todo mundo é autor dessa porra. Brasília-DF, 11 de novembro de 2021. Vista parcial da Biblioteca Nacional de Brasília, novembro de 2021.
Noturna
— Adoro essa escuridão. — Fabuloso. Só no Brasil mesmo. Brasília-DF, 11 de novembro de 2021. Vista parcial da Biblioteca Nacional de Brasília desde o Museu da República. Biblioteca Nacional de Brasília desde o Museu da República e desde a Praça do Conjunto Cultural da República. Fotos de 10 de novembro de 2021.
Rosano
— Como que é mesmo o nome dele? — Rosano. — Ro...sano. — Eu falei pra ele que o mais comum era Rosana. No feminino. E não Rosano. — Que bonito esse nome. — Ele é da parte da Índia que se fala português. — Goa. — Não sei. Sei que ele é da Índia,… Continue lendo Rosano
O céu é o mar de Brasília
O céu é o mar de Brasília. Esta sentença poética, nutrida de verdade e exatidão, ecoa no tempo. Ela é a inauguração da literatura brasiliense. Sim, pois a Literatura é a memória do Povo. Palavra que passa de boca em boca através dos tempos e das gerações. Os italianos têm versos de Dante de cor.… Continue lendo O céu é o mar de Brasília
Madame Eva
Madame antes do nome tem Eva. Irmã das Tradições do humano. Do helênico ao Éden. Ou do Éden ao helênico. Um bafejo de Roma é aspirado pelo seu nariz. Hálito das flores de Itália e dos trópicos. Poesia do Traço e da Palavra. Tudo em papel reciclado. Ambientalmente correta. Quando vi Madame pela primeira vez… Continue lendo Madame Eva
Brazil
Brazil. Do Latim. Brasilia. Brasília, 03 de junho de 2021. Loba Romana, presente de Roma para Brasília.
Língua Portuguesa, Língua da Humanidade
Lisboa ousou sonhar. E só quem sonha realiza. Porque o sonhar é atributo da confabulação e morada da quimera. Muitas águas povoaram o sonho lisboeta antes da terra firme. Foram nas águas que os pássaros semearam as palavras desta Língua no tempo. Ocorre que os oceanos e os mares anseiam pelo encontro com as terras… Continue lendo Língua Portuguesa, Língua da Humanidade